5 Dicas Para Gravar Vídeos Melhores e Não Parecer Um Robô Falando

Falar para a câmera não é fácil. Por isso passo aqui 5 dicas que me ajudaram a melhorar a qualidade dos meus vídeos ao longo dos anos.

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5 Dicas Para Gravar Vídeos Melhores e Não Parecer Um Robô Falando

Opa! Bruno Picinini por aqui. No episódio de hoje quero te passar cinco dicas de como gravar vídeos melhores para o seu canal do YouTube, no Instagram, no Facebook, no Snapchat ou onde você bem entender.

Essa ideia vem do Rafael Souza, que deixou um comentário num vídeo anterior elogiando a narrativa dos meus vídeos e me pedindo dicas sobre isso. Então, resolvi gravar cinco dicas para você.

A primeira delas é a seguinte. Quando você for gravar o vídeo… Vejo muita gente fazendo… E muita gente que não deveria fazer, porque já tem experiência… Em vez de olhar para a câmera, olhar para a própria cara.

Eu gravo com o celular. Comprei uma capa bacana que você pode grudá-la num vidro ou em qualquer lugar. No AliExpress você encontra. As pessoas gravam olhando para a própria cara. A gente tem a mania de nos procurar. Fica estranho quando ficamos olhando para as nossas caras.

Olhe para a câmera. Aí é como se eu estivesse olhando no seu olho e falando diretamente com você e não olhando para mim mesmo, o que não faz sentido algum. Essa é a primeira dica.

A segunda dica é não falar para a câmera. Muita gente fala sobre “dicas de como falar para a câmera”. Ninguém fala para a câmera, a não ser um maluco. Talvez as outras pessoas achem que você é maluco pois está falando com seu celular dessa maneira.

Você não está falando para a câmera, você está falando através da câmera. Se ajudar, coloque uma foto de alguém que representa seu avatar perto da sua câmera (se você tiver como fixar). Assim você pode imaginar que realmente está falando com aquela pessoa. Você se sentirá mais confortável e falará de uma maneira mais natural e não daquela maneira robótica.

Muita gente vai fazer vídeo… Eu consigo entender, porque eu fazia exatamente isso… A pessoa está falando completamente normal, mas quando liga a câmera, vira um robô e fala de uma maneira horrível e não parece natural.

Isso tem muito a ver com o medo da câmera. A terceira dica que eu queria passar… Não sei se você é bom ou não gravando seus vídeos. Mas muitas pessoas parecem robôs gravando vídeos porque não se permitem olhar para o lado.

Isso pode parecer uma dica besta, mas faz toda a diferença. Numa conversa natural a gente raramente fica olhando o tempo inteiro para a pessoa. Assim você só parecerá um maluco. Naturalmente, quando estamos numa conversa, a gente olha para o lado e para cima.

Eu já li que quando você quer acessar uma memória recente ou uma memória de longo prazo, você tende olhar para cima e para direita ou para cima e para esquerda. Não lembro exatamente. Por algum motivo isso aciona as áreas do cérebro.

Quando estamos conversando, isso é normal. A gente olha para os lados e depois volta para o olho da pessoa. A gente não fica o tempo inteiro olhando desta maneira feito um maluco. A gente descansa os olhos e até dá um descanso para a outra pessoa.

Isso é normal. Se permita fazer isso porque é o que fazemos numa conversa normal. Aí você não fica tão estático. Você olha dá uma parada e depois volta ao assunto. Você não precisa ficar falando o tempo inteiro sem parar feito um maluco.

Você pode editar depois, se quiser. Mas eu não faço isso. Essa é a quarta dica. No início, se você quer aprender a técnica de falar através da câmera e fazer bons vídeos, não se permita editar.

Depois que você souber gravar vídeos, aí beleza. Se quiser editar para ficar mais curto, beleza. Eu pessoalmente não edito. Os vídeos de venda, mais sérios, que têm que estar perfeitos, beleza.

Mas os primeiros vídeos, para aprender, não edite. Não pelo fato de editar, mas pela mentalidade. O Brendon Burchard faz um trabalho incrível. Eu fui num evento dele com o Rodrigo Polesso.

No evento ele falou disso. “Por que num evento eu faço perfeito, num palco onde não posso editar, e na hora de gravar vídeos eu erro para caramba e tenho que editar um monte?” Era justamente por isso.

Quando você já sabe que pode editar, você se dá o direito de errar e ferra tudo. Você já coloca na cabeça, “Vou errar. Posso editar depois.” Mas isso não é bom.

Se você já começa com a ideia de não editar, você se obriga a usar seus erros no vídeo. Até fica legal. Esses dias eu estava gravando um vídeo, caiu alguma coisa aqui em casa e fez um barulho. Eu não cortei. Fiz uma piada e continuei o vídeo.

Fica humano, natural. “Não é uma empresa super grande tentando me enganar. É um cara gravando um vídeo, tentando me ajudar, olho no olho, de uma maneira simples.” Então, pelo menos no início, para aprender, não se permita editar.

A quinta dica… É a parte que não tem segredos… Você tem 50 vídeos dentro de você que serão horríveis. Principalmente os primeiros serão horríveis. Os dez primeiros horríveis. Depois mais uns dez medianos. Os últimos 25 serão meia-boca. A partir do 50º, vai começar a sair um vídeo decente.

Coloque isso na cabeça para não ter essa ideia de “meu primeiro vídeo tem que ser incrível”. Vai ser horrível, não adianta. Coloque meus vídeos na ordem cronológica e assista aos meus primeiros vídeos. São horríveis.

Apesar de eu ter vergonha deles, eu não tiro. Eles servem de exemplo justamente para esse tipo de coisa. Eu não cheguei aqui no primeiro dia, coloquei o celular para gravar e saiu tudo perfeito. Longe disso. Tive que fazer vídeos horríveis até ir melhorando pouco a pouco.

Hoje em dia faço um vídeo relativamente facilmente só ligando meu celular e começando a falar. Mas isso veio com a prática. O canal já tem quase 200 vídeos. Mais tantos vídeos de venda. Mais vídeos de aula. Mais todos webminário. Veio com a prática.

Essas eram as cinco dicas que eu queria passar para você hoje. Se você gostou, recomendo que clique no joinha. Você também pode clicar no botão para assinar o canal e receber uma notificação de todos os próximos vídeos que eu postar.

Assim como o Rafael fez, deixe suas dúvidas ou comentários logo abaixo. Além de poder responder e conversar com você, também terei ideias para os próximos vídeos. É muito mais fácil do que ficar tentando adivinhar do que você precisa.

Por último, recomendo que você visite o site FeriasSemFim.com/livro. Lá tem o meu livro, o livro Férias Sem Fim que eu lancei esses tempos. Ele está novamente à venda para quem quiser adquirir um exemplar e entender mais sobre esse estilo de vida de se trabalhar de qualquer lugar e sair de férias quando quiser.

Vou ficando por aqui. Um grande abraço e até mais.

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