Entrevista com Eduardo Santorini (Atitude.com)

Se você não conhece esse cara deveria.

Não é por pouca coisa que ele já participou de gravações com:

  • Marília Gabriela;
  • Fátima Bernades;
  • Mais Você com Ana Maria Braga;
  • Luciana Gimenez.

Ele é o autor do site Atitude.com. Site esse voltado para desenvolvimento pessoal com foco em relacionamentos.

Autor também de alguns bestsellers que você talvez conheça.

Nos encontramos em New York depois de um evento que participamos em Orlando. Com isso aproveitei o tempo que tínhamos e convidei ele para uma entrevista para falar um pouco mais da sua experiência como empreendedor digital.

Assista e participe deixando seu comentário abaixo!

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Entrevista com Eduardo Santorini (Atitude.com)

Bruno Picinini: Opa! Bruno Picinini por aqui. Nesse vídeo de hoje tenho um convidado especial. O Eduardo Santorini é um cara que eu admiro muito. Ele é um grande amigo. Ele autor no Atitude.com e autor do best-seller “Códigos da Atração”. Ele apareceu em programas como Mais Você, Fátima Bernardes, Luciana Gimenez e Marília Gabriela. Ele entende bastante. Ele é um coach de relacionamentos. É assim que você se posiciona? Um “coach de relacionamentos”?

Eduardo Santorini: Sou coach de relacionamentos. O projeto to Atitude.com é um projeto de desenvolvimento pessoal com foco em relacionamentos. Quando falamos em relacionamentos, muitas pessoas pensam que é somente algo “ser solteiro e conquistar alguém”. Realmente, uma grande parte do foco é esse. Mas também falamos de desenvolvimento pessoal, confiança, comunicação pessoal e carisma – como conhecer pessoas, como ser uma pessoa carismática, fazer amigos e networking. Essas são habilidades importantíssimas também no mundo dos negócios.

Bruno Picinini: Com certeza. Eu o convidei hoje para fazer esse bate-papo aqui. Ele é um cara que tem um negócio online de sucesso. Ele já vendeu muito e já apareceu em vários locais. Achei legal mostrar a experiência de alguém que tem um negócio online em um mercado diferente do que eu trabalho. Eu tenho alguns clientes que também trabalham na área de relacionamentos. Mas é sempre bom mostrar esses cases de sucesso para vermos o que podemos aprender com eles. Antes da gente fazer isso, você poderia rapidamente contar sua história… como você começou, como você caiu nessa posição na qual você está hoje.

Eduardo Santorini: Foi um pouco por acaso. Eu tinha um amigo que morava fora há um tempo. Ele conhecia sobre marketing e blogs e me indicou um livro do Tim Ferris. Para mim, esse livro foi um divisor de águas. Ele me fez pensar formas diferentes de trabalhar e ter liberdade de tempo. Eu queria poder viajar e ter meu próprio horário. Eu tinha um blog, que hoje é o Atitude.com. Esse blog era um hobby. Eu não tinha interesse comercial. Mas eu vi como funcionava o mercado nos Estados Unidos e percebi que isso poderia ser uma grande oportunidade. Então, eu desenvolvi meu blog para conseguir rentabilizar meu negócio. Hoje eu vivo basicamente com o projeto do Atitude.com e meus produtos digitais. Eu não tenho férias sem fim…

Bruno Picinini: Mas eu dou o selo de aprovação Férias Sem Fim para o seu negócio.

Eduardo Santorini: Excelente. Obrigado.

Bruno Picinini: Quando você começou seu blog, você já tinha a ideia de rentabilizar com um produto, ou você queria escrever sobre o que tinha aprendido?

Eduardo Santorini: Eu não tinha aquela vontade de me tornar famoso, ser conhecido e talvez ganhar dinheiro com isso. Esse não era o objetivo no início. Mas no fundo era. Mas eu não sabia como isso aconteceria. Aconteceu bem por acaso. Eu consegui ganhar o primeiro dinheiro depois de um ano de blog e agência. Eu lembro que eu tentei colocar publicidade, mas não deu certo. Depois de um tempo eu consegui ganhar um dinheiro.

Bruno Picinini: Isso foi com o Código da Atração?

Eduardo Santorini: Foi com um material que nem existe mais, bem no início. Isso foi em 2009.

Bruno Picinini: Para quem acha que as coisas acontecem da noite para o dia… Aí está a prova de que não é bem assim. São vários anos tentando, batalhando, estudando e aprendendo sobre marketing e empreendedorismo.

Eduardo Santorini: Esse meu amigo é o Marinho. Fizemos um lançamento em 2009. Eu lembro que fizemos 13 mil reais no primeiro dia.

Bruno Picinini: Isso em 2009?

Eduardo Santorini: Sim, 2009. Aquilo para mim foi um divisor de águas. Eu pedi demissão do emprego que eu tinha. Eu queria trabalhar com blogs. Para mim, aquilo foi muito importante.

Bruno Picinini: Na época você já fazia faculdade?

Eduardo Santorini: Nessa época eu fazia engenharia elétrica. Eu gosto muito de exatas e tecnologia no geral. Mas naquele momento, na faculdade, eu não sentia que estava aprendendo as coisas que eu queria. Eu tive um professor de física que me disse uma coisa que me marcou muito: “Estou aqui não para formar bons profissionais, nem para vocês terem um bom currículo, ou para vocês conseguir bons empregos. Eu quero formar pessoas que vão dar oportunidade de emprego para outras pessoas.

Bruno Picinini: Não é fácil encontrar isso dentro de uma faculdade. A faculdade geralmente faz aquele caminho profissional. Você é treinado para ser um bom empregado. Para muitas pessoas, isso não tem nada de errado. Eu, pessoalmente, não quer ser essa pessoa. É por isso que eu faço esses vídeos e tenho ajudar as pessoas a ter um negócio online. Quero que as pessoas assumam a responsabilidade de ter seu próprio negócio. Quero que elas sejam como seu professor disse… pessoas que dão empregos para outras pessoas. Mas aí é a escolha de cada um.

Eduardo Santorini: Esse é o modelo que temos de educação na faculdade. Quase todos os cursos não têm uma formação para empreendedores. Mas têm algumas exceções. As pessoas podem procurar alternativas e caminhos, apesar do sistema que foca em somente criar um bom currículo. E não é somente a faculdade. Também tem a pressão familiar e a pressão da sociedade. Eu larguei o curso de engenharia e para mim foi relativamente tranquilo. Minha família me apoiou.

Bruno Picinini: Geralmente as famílias falam “como assim você vai largar a faculdade? Não vai ter um diploma?”

Eduardo Santorini: Quando eu saí, eu não havia falado com minha mãe.

Bruno Picinini: Por isso que foi bem tranquilo!

Eduardo Santorini: Talvez isso tenha ajudado a ser mais tranquilo.

Bruno Picinini: Eu gosto sempre de fazer essas perguntas para saber o que as pessoas fizeram e de onde vieram. Sempre existem algumas similaridades. Algumas pessoas vieram de cargos públicos, outros tinham empregos… Algumas fizeram faculdade, outras não. É legal mostrar isso para ver como não existe somente um caminho certo. É realmente falar: “Vou fazer isso, custe o que custar.” É bacana trazer pessoas como o Eduardo aqui para falar isso. Qual dica você poderia passar sobre algo que você aprendeu com seu negócio? No meu canal eu foco em pessoas que estão começando e levemente avançadas… Pessoas que de repente já ganham alguma coisa, mas querem alavancar os negócios. Quais são as dicas que você acha que valeria a pena para as pessoas manterem em mente?

Eduardo Santorini: Uma estratégia que eu uso é… Mesmo que a pessoa não vá produzir conteúdo em quantidade, acho que é ideal ter qualidade e consistência. Ao longo do tempo você criará uma reputação e uma merca. Hoje eu estou no mercado de relacionamentos e desenvolvimento pessoa, que é muito grande.

Bruno Picinini: É muito grande. Relacionamentos e saúde são muito grandes.

Eduardo Santorini: Eu não sou psicólogo. Não tenho formação da área de humanas. Ainda assim, eu consegui uma grande visibilidade na mídia. Fui considerado um dos melhores especialistas naquilo que eu faço. As pessoas me perguntam: “Como você conseguiu ir para o programa de TV, jornais e revistas?” A primeira coisa foi encontrar uma área muito específica. Talvez a área da psicologia consiga falar sobre muitas coisas, mas a pessoa não será especialista em algo. O meu posicionamento é muito claro e específico. Eu consigo me diferenciar por isso.

Bruno Picinini: Você tem um pedaço dentro de um grande mercado.

Eduardo Santorini: Exato. A segunda coisa é que a consistência é muito importante. O blog, para mim, foi muito importante. Muitas pessoas gostavam de usar estratégias black hat em 2009 – que é comprar link para rankear. Aos poucos, o Google foi bloqueando isso. Hoje, pouquíssimos sobreviveram. A estratégia que eu usei era fazer menos conteúdo, mas consistente, de qualidade e sem me preocupar em enganar o sistema. A caminhada pode ser mais lenta assim. Porém, ela é mais consistente e isso faz mais sentido para mim.

Bruno Picinini: Eu também concordo. Para quem não conhece: o termo “black hat” é quem trabalha com SEO para otimizar o site para rankear no Google. Existe como fazer isso de diversas maneiras – algumas são ilícitas e outras são apenas maneiras de otimizar a página para dar a melhor chance para a página. Eu não usava black hat, mas eu tive sites de sumiram até que eu aprendi a lição: isso não vale a pena. Eu comecei a fazer direito e, pouco a pouco, comecei a ganhar meu espaço. Não é um truque. Você não precisa usar truques para melhorar. Faça com calma um trabalho bem feito se preocupando com as pessoas que queremos ajudar. Aprenda sobre marketing e empreendedorismo para ter a melhor chance dentro de um grande mercado. Eu acho isso muito bacana. Estamos em um hotel em Nova Iorque. Fizemos um mastermind com alguns amigos nossos. Eu sei que o Eduardo entende muito sobre marketing e empreendedorismo. Você já falou sobre posicionamento no mercado… sobre como achar seu espaço… de como acertar a mensagem. Essa é uma pergunta de curiosidade minha, mas que pode ser interessante para as pessoas. Eu vejo que muitas pessoas se preocupam em acertar em cheio logo de cara. Elas acham que é só decidir criar um negócio online, escolher um mercado e um posicionamento. Mas eu comecei de um jeito (que já era dinheiro online) com uma mensagem. Depois eu mudei a mensagem. Depois eu mudei novamente até achar o ângulo correto. Aconteceu algo assim contigo? Você começou com relacionamento entre homens e mulheres e agora tem um aspecto mais amplo? Como foi essa transição? Tem alguma dica dentro disso?

Eduardo Santorini: Existe a preocupação de acertar. É realmente bom acertarmos. Mas também é importante ter essa flexibilidade. Eu não tive mudanças drásticas. Eu escolhi aquilo por ter uma identificação pessoal muito grande com aquilo. Mas, se não fosse um bom negócio, eu certamente tentaria uma outra estratégia para aquilo. A gente estava conversando sobre um livro do pessoal da Base Camp. Não lembro se é no livro Remote ou Getting Real.

Bruno Picinini: Acho que é no Rework.

Eduardo Santorini: Exato. Eles falam sobre aprender com o erro. Muitas coisas que eles falam vão contra o que o mercado e o bom senso falam. Essa é uma delas. Eles falam que as pessoas não precisam errar para aprender. Mas, se você errar, erro rapidamente e corrija no caminho. Falamos isso em várias situações. Vamos supor que estamos falando de um cara solteiro que quer conversar com a mulher. A pessoa pode ver uma mulher específica e tentar fazer tudo certo: a maneira de falar, quando chegar, esperar um alinhamento dos planetas… essa é uma estratégia. A segunda estratégia é você conhecer várias pessoas. Se você perceber que uma abordagem deu errado, mude e vai para a próxima. Mas, se você fizer vários e não funcionarem… é importante você mudar sua estratégia.

Bruno Picinini: Você não deve ficar se orgulhando dos erros o tempo inteiro. Existe essa cultura do “abrace seus erros e derrotas”. Errar é inevitável. Isso é fato. Você tem que aprender com os erros. Mas tem gente que se orgulha os erros… “Quebrei várias empresas e tudo que eu fiz não deu certo, mas eu continuo aqui.” Aprenda a lição com as experiências… se não, não valerá a pena. A abordagem que o Eduardo falou é parecido com isso. O mesmo se aplica às campanhas de anúncio. Dificilmente eu acerto na primeira. Eu tenho umas 5 vezes com um orçamento baixo. As que são ruins eu já pauso. Aquelas que deram um resultado melhor (às vezes é até difícil saber porque), você continua usando. Aí, eu escaldo essas e vou aumentando o orçamento delas. Nos relacionamentos será algo parecido. Se uma abordagem não deu certa, tente outra até conseguir avançar.

Eduardo Santorini: É uma dinâmica parecida com os investidores – o conceito do Stop Loss. Saiba o máximo que você está disposto a perder. Se você faz 10 investimentos, você não precisa acertar os 10. Eu estava conversando com um amigo que é investidor há muito tempo. Ele disse que a cada 10 investimentos que ele faz, ele erra 7. Mas ele tem um limite nas perdas dele e isso faz parte do jogo. Ele está ok com aquilo. Mas quando ele acerta, ele acerta muito. Isso faz todo sentido… seja numa campanha no Facebook, num negócio, num relacionamento…

Bruno Picinini: Eu já vi isso em vários caras que eu estudei sobre copywriting e marketing. Eles falam mais ou menos isso que estamos falando. Eles testam 10 e 9 falham. Mas essa que deu certo eles escalam, aumentar o orçamento, replicam a mensagem e espalham apara todo canto. Mas eles testam bastante, já que é muito difícil acertar de primeira. Aprenda com os seus erros. Mas não precisa ficar se orgulhando dos erros até um ponto que não faz mais sentido. Aprenda a lição e vá para o próximo. No Rework eles falam sobre isso: com acertos, aprendemos muito mais. Vou caminhar para o final da entrevista antes que ela fique muito longa. A fome já está batendo. Temos que procurar um lugar para comer na cidade. Se você tiver uma dica para adicionar ou fazer o convite para as pessoas visitarem o canal…

Eduardo Santorini: O canal é o YouTube.com/EduSantorini. Lá eu posto vídeos como esses, falando sobre desenvolvimento pessoal, dicas… é bem legal.

Bruno Picinini: Então é YouTube.com/EduSantorini. É só clicar para conhecer mais sobre o trabalho do Eduardo. Esse vídeo vai ficando por aqui. Se você gostou do vídeo, clique no botão do joinha. Também clique para assinar o canal. Depois, visite o site e o canal do meu amigo Eduardo para conhecer um pouco mais sobre o que ele fala. Fechado? Um grande abraço, pessoal. Até o próximo.

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